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Às vezes um charuto é apenas um charuto.

Texto de Gil Xavier e Direção de Rodrigo Paouto.

Rodriggo Sabatini (Dr Freud) e Taty Dambroz (Lúcia).

Elenco do espetáculo - Às vezes um charuto é apenas um charuto.

"O homem... O ser que pensa ser."

Tendo em vista as diversas eficiências e deficiências da mente humana e os grandes caminhos que ela segue para que a história e a existência do homem sejam continuamente “existentes”... sabemos que sempre seremos diferentes e que esta diversidade de intelecto é o que move o mundo, com suas ideologias, crenças, criações, acertos, erros, divergências e concordâncias, etc. Podemos dizer que a Psicanálise sempre esteve presente na vida do homem e sempre estudou os diversos meandros que a mente humana segue para chegar à mais famosa pergunta do ser... Por quê?

Por que sou assim? Por que ele ou ela fez isso ou aquilo? Por que não posso ou posso? Entre muitas outras questões que só mesmo o “eu” pode responder!

Mas também somos propensos a cair, por muitas vezes, em armadilhas infinitas que estão escondidas dentro de nossa própria mente, pensamentos e conclusões, o que nos faz ver coisas que, na realidade, não estão ali ou não tem coerência com o que acreditamos. Com isto, se dá a grande mistificação do ser humano em tentar sempre achar uma explicação para tudo e todos ou, por muitas vezes, achar uma explicação para si próprio e, de uma vez por todas, não ver sua vida como um negro buraco sem fundo.

Sem dizer que muitos defendem a criação, a ascensão e a queda da humanidade ao sexo e isso sempre será abordado, pois a continuação da nossa raça dependerá de se fazer cada vez mais... sexo... Outro abismo?!

A vida, em suma, é simples e, na grande verdade, é o ser humano que a complica... Se não o fizesse, não seria humano!

Uma vez perguntaram a Freud se ele não achava o charuto um símbolo fálico, ao que ele respondeu: “Às vezes, um charuto é apenas um charuto.”

E Lacan disse: “Uma análise não deve ser levada longe demais. Quando o analisante pensa que está feliz de viver, é o bastante.”

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