
Bonifácio das Espigas, o Poeta .
Texto e Direção de Rodrigo Paouto.

Apolo Bridgestone (Arlindo) e Rodrigo Paouto (Bonifácio).

Tato Brasil (O Narrador).
Ele cresceu... Agora está um homem...
O texto “Bonifácio das Espigas – O poeta” foi escrito em meados do ano de 2002, e já naquele tempo eu soube que seria um de meus textos mais difíceis de se levar ao palco, pois tanto escrevê-lo como montá-lo foi – e “é” – um desafio, pois necessita de atores preparados tanto no que diz respeito às técnicas de interpretação como exige preparação e maturidade profissional, itens que o grupo “A Luz da Ribalta” vem adquirindo a cada trabalho e ensaio.
Texto que tem como bordão “A Poesia e a Literatura”, “Bonifácio das Espigas” vai transportar o público para uma viagem de decisões, aventuras, sentimentos e confusões. Afinal..., “o que faz um poeta sem o amor do poeta?”
O grande perigo em se trabalhar com a foice ou com a pena é que a foice pode nos decepar um pedaço do corpo, a pena decepará um pedaço de nossa alma...
Bonifácio das Espigas é um poeta, porém um poeta que vive nos campos. Trabalha na plantação e na colheita de milho, mas o que gosta mesmo de fazer é compor seus mais lindos poemas. Porém Bonifácio percebe que ninguém dá valor a eles, inclusive sua família.
Indignado com o descaso que seus conterrâneos tem por sua arte, decide ir embora para a cidade e, quando chega lá, percebe que a vida não é assim tão fácil como imaginava, pois começa a enfrentar as intempéries cotidianas na cidade grande e também a descobrir uma diversidade de sentimentos e situações que não encontrava nos campos.
Mas a vida de Bonifácio começa a mudar mesmo depois que conhece Laurindo Almeida Albuquerque Figueiredo, o dono do jornal local, que lhe dá um emprego, casa e comida, em troca de algo...
O que será?!...